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Semus mantém ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti em São Luís

Mesmo com a queda no número de casos de dengue registrados em São Luís – foram apenas 17 casos este ano, enquanto que nos dois primeiros meses de 2020, foram 322 ocorrências – a Prefeitura reforça que a população mantenha e intensifique os cuidados para que a doença continue sob controle, além de ficar atento ao surgimento de sintomas que possam indicar a infecção pelo mosquito Aedes Aegypti.

O alerta é da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio da Coordenação do Programa de Arboviroses de São Luís, que segue com visitas domiciliares, respeitando todos os protocolos sanitários preconizados pelas autoridades sanitárias devido à pandemia de Covid-19.

Desde o início da pandemia, os agentes responsáveis pelas visitas domiciliares modificaram suas metodologias de trabalho nas visitas aos imóveis em diversas regiões de São Luís. Além do uso de máscaras e luvas, os profissionais também foram orientados quanto ao uso de álcool em gel. Os agentes têm mantido distanciamento dos moradores das casas visitadas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). É mantida também, como forma de controle, a circulação dos carros fumacê, com produto borrifador específico para o combate ao Aedes.

Para que o mosquito Aedes Aegypti não se prolifere, é importante a ajuda da população que deve manter cuidados como tampar tonéis e caixas d’água, manter as calhas sempre limpas, deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo, manter lixeiras bem tampadas, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia, entre outros cuidados. O inseto é responsável por transmitir doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

Segundo o coordenador do programa de Arboviroses de São Luís, Pedro Tavares, é fundamental que a população auxilie o trabalho do poder público. “É importante que, em especial, neste período de pandemia, a população evite o acúmulo de água em recipientes e limpe os reservatórios de água constantemente, higienizando com água sanitária ou sabão para evitar a proliferação dos ovos do mosquito Aedes”, disse.

Sintomas

Caso haja a contaminação, o primeiro sinal da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início repentino, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada por dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza, dor nos olhos e erupções cutâneas. Alguns destes sintomas também são observados nos casos de zika e febre chikungunya.

Pedro Tavares alerta que é fundamental a procura por ajuda médica no aparecimento destes sinais. “Em todo o ano passado, foram registrados apenas dois óbitos relativos às arboviroses, sendo um por dengue e outro por chikungunya. No entanto, é uma doença que segue nos preocupando e, por essa razão, estamos tomando medidas para evitar sua disseminação”, disse.

Números

Os casos de dengue na capital maranhense tiveram redução de 30% em um ano. De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), enquanto que em 2019 foram confirmadas 1.045 ocorrências da doença, no ano passado (de janeiro a dezembro) foram 737 pessoas infectadas.

O balanço foi feito pelo Programa de Combate às Arboviroses da Semus que, periodicamente, atualiza os dados referentes ao controle da Dengue, Zika e Chikungunya pelo Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti (LIRAa), metodologia que permite uma amostragem das enfermidades em determinado período.

Ainda segundo a Semus, houve queda de 63% de ocorrências de zika de 2019 para 2020 (176 para 64 casos notificados) e de 74% nos casos de febre chikungunya (de 187 para 49 casos confirmados).

Dados

Dengue

  • 2020 – 92 casos em janeiro; 230 casos em fevereiro
  • 2021 – 13 casos em janeiro; 4 casos em fevereiro

Chikungunya

  • 2020 – 6 casos em janeiro; 7 casos em fevereiro
  • 2021 – 10 casos em janeiro; 4 casos em fevereiro

Zika

  • 2020 – 19 casos em janeiro; 15 casos em fevereiro
  • 2021 – 8 casos em janeiro; 5 casos em fevereiro

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