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Marquinhos critica prefeito Eduardo Braide e cobra liberação de emendas parlamentares

O vereador Marquinhos (União Brasil) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís para expressar duras críticas ao prefeito Eduardo Braide, na sessão desta segunda-feira (1º). O parlamentar repudiou a postura do gestor municipal em relação à casa legislativa, especialmente após o anúncio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ações da prefeitura.

“É lamentável ver um prefeito tão egocêntrico e vaidoso, que se sente ameaçado pelo papel legítimo da Câmara em fiscalizar suas ações. Eduardo Braide não pode ignorar a importância desta casa para a transparência na gestão pública”, afirmou o vereador.

Marquinhos criticou veementemente a postura de Braide, a quem acusou de ser “perseguidor” por sua reação à CPI. “Não podemos aceitar que a verdade seja calada por um prefeito que parece temer a luz da fiscalização. A Câmara está aqui para representar o povo e garantir que a administração municipal responda pelos seus atos”, enfatizou o vereador.

Além das críticas à relação entre o Legislativo e o Executivo Municipal, Marquinhos também destacou o descaso da gestão de Braide com a saúde pública da cidade. “A população vem sofrendo com a falta de estrutura das unidades de saúde, aguardando por atendimento digno, que muitas vezes não chega”, lamentou o vereador.

Emendas

As críticas do vereador Marquinhos se estenderam às emendas parlamentares, apontando que suas propostas não são liberadas pelo Executivo. A não liberação das emendas mostra o reflexo da tensão entre os poderes, observa o parlamentar. Marquinhos ressalta que, ao exercer seu papel fiscalizador, o vereador representa os interesses da comunidade que o elegeu e também busca assegurar que os recursos destinados às melhorias locais sejam efetivamente aplicados.

“A não liberação de emendas pode ser interpretada como um obstáculo à autonomia legislativa e pondo em cheque a transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos para desenvolver a cidade”, avalia Marquinhos.

Marquinhos aponta que ao reter recursos das emendas, o prefeito compromete projetos que impactam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos, desde infraestrutura básica até programas de saúde, educacionais, sociais e culturais. “Para além das divergências políticas, deve haver colaboração entre os poderes para o bem-estar da população e o progresso da cidade”, reforça.

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