Em dezembro, Maranhão soma o maior benefício médio do Nordeste no Auxílio Brasil: R$ 611
As famílias que recebem o Auxílio Brasil no Maranhão terão, neste mês de dezembro, o maior benefício médio da região Nordeste. São R$ 611,17 por lar, acima dos R$ 607,14 da média nacional. É também o quinto maior tíquete médio do país, atrás de Acre (R$ 626,07), Roraima (R$ 621,13), Amazonas (R$ 614,86) e Amapá (R$ 612,22).
No estado, há 1,24 milhão de famílias contempladas pelo programa de transferência de renda do Ministério da Cidadania. O investimento do Governo Federal neste mês é de R$ 728,8 milhões. Um total de 217 municípios do Maranhão é atendido pelo Auxílio Brasil neste mês.
Na capital São Luís, são 126.886 mil famílias beneficiárias, a partir de um investimento de R$ 75,8 milhões. O segundo município com mais famílias atendidas é São José de Ribamar, com 31,8 mil lares atendidos. Timon conta com 31 mil, Imperatriz com 26 mil e Chapadinha com 23 mil.
No mesmo calendário, o Ministério da Cidadania paga mais uma parcela do Auxílio Gás. São 340.480 mil famílias atendidas no estado, a partir de um investimento de quase R$ 38,1 milhões. O benefício é bimestral e equivale ao valor da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13kg.
Em dezembro de 2022, o Auxílio Brasil atingiu o maior patamar de beneficiários da história das ações de transferência de renda do Governo Federal. Um total de 21,6 milhões de famílias recebem ao menos R$ 600 em 5.570 municípios, a partir de um investimento de R$ 13 bilhões.
O calendário de repasses teve início na última segunda-feira (12.12) para quem tem o final 1 do Número de Identificação Social (NIS). Os pagamentos seguem de forma escalonada, como ocorre normalmente, até o dia 23 de dezembro (confira o calendário abaixo).
O programa
O Auxílio Brasil é uma política pública de Estado voltada a famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e em outras bases de dados federais. A seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil.
Desde janeiro de 2022, mais de 8 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil, o que comprova o esforço do Governo Federal para zerar a fila do programa. Todas as famílias que se encontram em estado de pobreza ou de extrema pobreza e estão cadastradas regularmente no Cadastro Único recebem hoje, no mínimo, R$ 600 por mês.