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Curso de Medicina do Ceuma implanta Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Ceuma passam a contar com mais uma especialidade ao longo da jornada acadêmica. A novidade é a implantação da Primeira Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Maranhão (LACCP), que tem como presidente o médico e cirurgião de cabeça e pescoço Stênio Roberto Santos. O objetivo é difundir conhecimentos sobre a área.

“Queremos que os estudantes de Medicina, ao longo de sua trajetória acadêmica, conheçam melhor a parte científica alinhada à prática, neste campo que é a cirurgia de cabeça e pescoço, pois os casos de câncer e outros tipos de doença estão aumentando. É uma área que merece mais atenção e é preciso que os profissionais busquem cada vez mais conhecimento científico e prático”, frisou Stênio Roberto Santos.

O anúncio foi feito em julho, mês de ações preventivas ao câncer de cabeça e pescoço. Os acadêmicos interessados deverão procurar a diretoria da LACCP. O ingresso à liga acontece por meio de seletivo.

Julho Verde

A campanha “Julho Verde” visa enfatizar a importância da conscientização sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço. São considerados tumores nessa região aqueles localizados na boca, faringe, laringe, glândulas salivares, cavidade nasal, seios paranasais, tireoide, pele, ossos e partes moles da região.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, a cada ano surgem 43 mil novos casos, resultando em 10 mil mortes por ano. Segundo levantamento realizado em 2019 pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, seis em cada dez pacientes com câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados em estado avançado da doença, o que significa chances de cura em torno de 40%. A probabilidade de tumores precoces pode chegar a 90%.

O médico Stênio Roberto Santos alerta para a importância do diagnóstico aos primeiros sinais de alteração na fala ou mesmo uma dor no pescoco. “Nos casos precoces, a cura varia entre 70 a 90% dos casos. Já nos tumores maiores, em fase avançada, a sobrevida cai para 50%, além de elevar o custo do tratamento, pois os tumores precoces possuem custo de tratamento dez vezes menor que os avançados”, frisou.

Por Daniel Matos

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