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César Pires cobra informações claras sobre auxílio emergencial da área da cultura

A falta de transparência na aplicação dos recursos públicos por parte do governo Flávio Dino foi novamente criticada na sessão desta quarta-feira (05) pelo deputado César Pires. Em plenário, ele relatou que secretários estaduais têm dificultado a fiscalização do Legislativo ao sonegar informações solicitadas pelos deputados da oposição.

Um dos casos citados por César Pires foi a solicitação de informações por ele encaminhada ao secretário estadual de Cultura, Anderson Flávio Lindoso Santana, sobre o pagamento de auxílio emergencial a profissionais da área da cultura. “Ele enviou uma relação precária e com pouca transparência, de “trabalhadores da cultura aptos”, mas não afirma se eles receberam o auxílio. Ou seja, estão aptos, mas talvez não tenham recebido. É uma lista com 1.750 pessoas da grande ilha que, segundo ele, receberiam R$ 600,00 cada uma. Mas não informa o CPF delas, o que nos impede de saber se realmente são pessoas vinculadas à cultura”, ressaltou César Pires.

Em novo ofício, o deputado requereu que o secretário informe o CPF e o tipo de atividade cultural de cada uma das pessoas relacionadas como aptas a receberem o auxílio emergencial, para de fato garantir transparência e que os recursos sejam devidamente aplicados. “Pelo CPF, nós, a sociedade e os organismos de fiscalização podemos comprovar se o auxílio emergencial foi pago devidamente. Como é que eu vou identificar quem são essas pessoas e que atividades exercem?”, questionou César Pires.

Ele finalizou afirmando que a falta de transparência é própria do governo Flávio Dino, e lamentou que os cerca de R$ 1 milhão supostamente pagos aos 1.750 profissionais da área da cultura, em cotas únicas individuais de R$ 600,00, seja muito inferior aos valores gastos pelo governo Flávio Dino para fazer propaganda do auxílio emergencial.

Eu tenho certeza que o que gastou na propaganda no horário nobre para dizer que está dando auxílio emergencial para a área da cultura foi maior do que o que supostamente teria concedido a esses profissionais, listados como aptos a receber e não como efetivamente pagos”, concluiu César Pires.

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