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Carta Aberta do corregedor-geral da Justiça, des. Marcelo Carvalho Silva

Estamos a poucos dias do encerramento de nossa gestão à frente da Corregedoria Geral da Justiça. Nesses quase dois anos e quatro meses de trabalho, pudemos vivenciar inúmeras alegrias com a efetivação de projetos e alcance de metas traçadas, todas minunciosamente detalhadas em nossos relatórios de gestão, presentes no portal do Poder Judiciário maranhense, na internet.

Experimentamos também, é verdade, algumas poucas decepções, as mais sentidas relacionadas à impossibilidade material que ainda temos de, como Tribunal de médio porte e sediado num dos Estados mais pobres da Federação, carecermos de recursos financeiros para a rápida implementação de uma Justiça mais digital, menos burocrática e de maior alcance aos jurisdicionados.

Nunca é demais lembrar que passo importantíssimo foi dado nesse particular. Virtualizamos, com muita boa vontade e criatividade, principalmente da parte de inúmeros magistrados e servidores que “vestiram a camisa” do projeto Digitalizar já, aproximadamente 60.000 processos físicos, o que trouxe mais celeridade e favoreceu uma melhor organização das unidades jurisdicionais.

A pandemia que ora enfrentamos decorrente da Covid-19 acelerou a mudança de era da Justiça que já enxergávamos no horizonte, tendo como principais características o ambiente do processo judicial eletrônico e o trabalho remoto, de magistrados, servidores e demais operadores do direito. Nossa imensa produtividade, já identificada nesse período, mostra que estamos no caminho certo.

Não posso deixar de destacar também os avanços conquistados na gestão dos serviços extrajudiciais, com destaque para o aumento substancial na arrecadação de emolumentos, o que representou expressivo incremento ao nosso FERJ.

O trabalho está ai, para julgamento público. O tempo dirá se acertamos ou não nas nossas escolhas, afinal, ele, o tempo, é o senhor da razão. O momento, no entanto, é de agradecimento.

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao apoio incondicional que tivemos dos Desembargadores José Joaquim Figueiredo dos Anjos e Lourival de Jesus Serejo Sousa, respectivamente presidente e vice-presidente do TJMA. Amigos de todas as horas, não pouparam esforços para ajudar na implementação dos projetos institucionais desta CGJ. Estendo, por oportuno os agradecimentos a toda equipe de trabalho do Tribunal de Justiça, em especial aos diretores, Mário Lobão, Paulo Rocha, Amudsen, Celerita Dinorah e os demais que, atenciosamente não se furtaram ao trabalho de forma coordenada com esta Corregedoria.

Aos nossos juízes e juízas e todos os servidores e servidoras de todas as Comarcas do Estado, muitas das quais tive a felicidade de visitar e conhecer sua realidade, o meu mais sincero e profundo agradecimento! Guerreiros da Justiça, demonstram diariamente que, não obstante as dificuldades, não se furtam ao seu compromisso de atender aos jurisdicionados da melhor maneira possível.

Aos nossos delegatários, titulares e interinos, o meu muito obrigado! Sua atividade é essencial para o atendimento das mais diversas demandas da população, que busca sempre por segurança e confiabilidade na realização de seus negócios.

Agradeço também aos meus pares, desembargadores e desembargadoras do egrégio Tribunal de Justiça do Maranhão, pela confiança em mim depositada e apoio às ações desta CGJ.

Finalizo esses agradecimentos dirigindo-me à minha equipe de juízes Raimundo Bogéa, Francisca Galiza, Jaqueline Caracas, Stela Muniz, Kariny Reis, Marcelo Moreira, João Francisco Gonçalves e Diva Mendes; a todos os servidores e servidoras desta Corregedoria Geral da Justiça, assim como aos terceirizados da empresa Gestor, que nunca se furtaram ao trabalho e foram incansáveis no cumprimento de suas responsabilidades.

Ao Des. Paulo Sérgio Velten Pereira, Corregedor-Geral da Justiça eleito e a toda a sua equipe, desejo muito sucesso no biênio que se inicia no dia 24 de abril próximo. Ficaremos na torcida por uma gestão profícua e exitosa.

Finalizo essa carta com as sábias palavras do Padre Fábio de Melo. “Há os que são bons em parecerem bons. Mas não faz sentido. Ter necessidade de expor a bondade que faz é indício de fragilidade na intenção. O bem que fazemos pertence somente a quem o recebe”.

Abraços fraternos!

Marcelo Carvalho Silva

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