Roberto Rocha diz que MA já recebeu R$ 277 milhões e vem mais…
O senador maranhense Roberto Rocha (PSDB), nas suas redes sociais, tem postado a quantidade de recursos vindo do Governo Federal para ajudar o Maranhão no combate a pandemia da Covid-19.
No entanto, o senador maranhense afirma que está sendo alvo de um exército virtual montada para defender o governador Flávio Dino (PCdoB). Rocha compara o comunista ao Rei Luis XIV, mas lembra que não estamos em uma monarquia, ao criticar a postura de Flávio Dino.
“Estamos na República do Brasil, e não na Monarquia Francesa de 1655. Aqui, não tem essa de “O ESTADO SOU EU”, de Luís XIV, que acreditava veementemente na teoria do direito divino que lhe concedia poder total e absoluto para gerir a França e Navarra como julgasse mais adequado. Vaidoso, Luís XIV era famoso por fomentar um enorme culto à sua própria personalidade. Qualquer semelhança com o Maranhão é mera coincidência”, destacou.
Roberto Rocha ainda deixou claro que não irá responder aos membros desse exército virtual, que, com a incapacidade de debater, preferem fazer ataques para desqualificar quem criticar o comunista.
“No Maranhão, há um exército virtual montado para defender o governador Flávio Dino, sempre na base de argumentos ad hominem, ou seja seja, visando desqualificar, sem debater. Eles sempre vestem a mesma fantasia para fazer o jogo baixo, sob pena de não entrarem no Parque dos Dinossauros. Não vou fazer o mesmo que os bonecos de ventríloquos do Rei Sol do Maranhão”, afirmou.
O senador concluiu afirmando, inclusive detalhando os valores, que o Maranhão já teria recebido R$ 277 milhões ao combate da Covid-19.
Vem mais – No entanto, o Maranhão deverá receber ainda mais recursos do Governo Bolsonaro. O Senado aprovou no sábado (02), projeto de lei que estabelece uma ajuda financeira emergencial a estados e municípios durante a pandemia. O pacote de medidas terá um custo estimado de cerca de R$ 120 bilhões para a União.
O objetivo da proposta é reduzir os efeitos da queda de arrecadação de impostos de estados e municípios em razão das medidas de combate ao avanço da doença, como o fechamento de comércios e empresas.
O detalhe é que o texto condiciona a liberação de recursos aos governos locais ao congelamento do salário de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021. Agora imaginem a situação dos servidores públicos estaduais no Maranhão, que reclamam por não receber aumento desde 2013, último reajuste para a categoria.
O critério de divisão dos recursos ficou assim: para os estados será uma fórmula que considera taxa de incidência da Covid-2019 (40% de peso) e população (60% de peso). Já para os municípios será baseado no tamanho da população.
O texto segue para a Câmara Federal e posteriormente vai para a sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Por Jorge Aragão