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Mortalidade no Maranhão foi maior, proporcionalmente, que no Brasil

Enquanto o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), prefere dedicar boa parte de seu tempo as trapalhadas do presidente da República, Jair Bolsonaro, do que efetivamente ao combate da pandemia da Covid-19, o número de mortos em todo o estado vai assustando.

Dino criticou a quantidade de mortos no Brasil e colocou os óbitos nas “costas” de Bolsonaro, mas esqueceu de fazer um cálculo simples, pois se tivesse feito, não teria apontado o dedo para ninguém, já que os números no Maranhão estão ainda pior.

De quinta-feira para sexta-feira, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, houve uma diminuição de óbitos, saindo de 407 para 357. No entanto, no Maranhão, de acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, de quinta para sexta, o número se manteve estável, foram 12 mortos em cada dia.

À princípio seria absurdo comparar 357 mortes com 12, mas é necessário lembrar a população de ambos, do Brasil e do Maranhão. Ou seja, morreram 357 pessoas no universo de 211 milhões no Brasil, enquanto que no Maranhão morreram 12 pessoas entre as 7 milhões existentes no estado.

O resumo, lamentável e preocupante, é que proporcionalmente, pelo menos nas últimas 24 horas, a taxa de mortalidade no Maranhão (1,71%) foi maior que a do Brasil (1,69%).

Sendo assim meu caro Flávio Dino, menos política partidária e mais ação, até porque lei (nesse caso decreto) sem fiscalização, como está acontecendo no estado, não funciona e isso pode explicar tal situação.

No entanto, o comunista segue mais preocupado com as lambanças de Bolsonaro, do que efetivamente com as vidas dos maranhenses, que, mais cedo ou mais tarde, serão colocados nas suas “costas”.

Por Jorge Aragão

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