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DE OLHO EM VOCÊ | STF quer contratar serviço de rastreamento de redes sociais

Por Poder360

STF (Supremo Tribunal Federal) abriu um processo de licitação na última 6ª feira (14.jun.2024) para contratar uma empresa que preste serviços de rastreamento nas redes sociais. O valor máximo admitido pelo pregão é de R$ 344.997,60. A iniciativa aparece em um momento em que a Corte vem reiterando sua atuação no combate à desinformação nas redes.

Dentre os serviços solicitados pelo edital, estão o monitoramento on-line e em tempo real de menções ao STF e de “temas de interesse” em redes sociais, com a entrega de alertas em tempo real (por mensagem instantânea), relatório diário, semanal e mensal, com análise quantitativa e qualitativa dos dados. Também está previsto um plano mensal de ação estratégica para atuação em redes sociais. Eis a íntegra.

O acompanhamento, segundo o edital, deverá ser feito “24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias no ano”, de palavras-chave e temas de interesse a serem definidos pelo Tribunal, no Facebook, X (ex-Twitter), YouTube, Instagram, Flickr, TikTok, Linkedin e “blogs” não especificados.

O documento não especifica a quantidade de citações que devem ser monitoradas pela empresa, e acrescenta, em resposta a uma consulta, que o número pode variar em decorrência de eventos específicos, a exemplo do 8 de Janeiro.

O Supremo também quer saber como está sua imagem perante a opinião pública, com uma classificação dos registros em “positivo”, “negativo” e “neutro”. Ainda, o Tribunal quer que a empresa mostre quais são as principais “fontes detratoras” e “influenciadoras” no ambiente digital. Ou seja, além do conteúdo, usuários também serão monitorados pela empresa que ganhar o pregão.

“A plataforma digital da contratada deverá identificar públicos, formadores de opinião, discursos adotados, georreferenciamento da origem das postagens, bem como avaliar a influência dos públicos, dos padrões das mensagens e de eventuais ações organizadas na web”, diz o edital.

Em nota, o STF afirma que o serviço será uma espécie de “clipping” para compilar o conteúdo público das redes sociais sobre o STF. “A consolidação do conteúdo público das redes é feito na maioria dos órgãos da administração pública e orienta os trabalhos da comunicação social, para a definição de temas que devem ser melhor explicados à sociedade”, diz o órgão.

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