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Crise financeira afeta a segurança pública e quase 300 policiais militares sairão das ruas no Maranhão

A partir do dia primeiro de dezembro, quase 330 policiais militares sairão das ruas, o que afetará o policiamento ostensivo, principalmente na cidade de São Luís e em pleno período natalino, quando o aparelho de segurança pública trabalha na prevenção e enfrentamento a criminalidade. Tudo é decorrente do governador Flavio Dino, a titulo de contenção de despesas, encerrar um contrato de prestação de serviços de militares reformados nos setores administrativos das unidades militares, os quais recebiam 50% dos seus soldos.

Os militares reformados foram surpreendidos à semana passada, quando foram informados pelo Comando Geral da Policia Militar, da suspensão do contrato e o desligamento imediato das funções administrativas, as quais já começaram a ser assumidas pelos militares que estavam prestando serviços externos nos mais diversos batalhões da capital e do interior. Diante da decisão do governador Flavio Dino, haverá uma significativa redução da força pública nas ruas. O número que reduzido é significativamente ficará ainda menor e com poucas possibilidades de reposição.

O cancelamento do contrato com os militares reformados, caiu como uma bomba, dentro das mais diversas unidades militares e muitas foram as manifestações de preocupações de quem contraiu compromissos contando o dinheiro extra e como irão fazer para honrar compromissos. Chegaram até a propor a prorrogação até dezembro, mas as tentativas não foram levadas em consideração e a determinação é que a partir do dia primeiro de dezembro, todos estão automaticamente desligados, além de serem informados de que não há a mínima chance de uma continuação na próxima administração estadual.

De acordo com informações repassadas para alguns militares reformados é que o governo está fazendo uma redução de gastos m todas as instituições do poder público, para o enfrentamento a uma séria crise financeira que o Estado está atravessando. Outro sério problema que pode resultar numa maior redução de policiais militares nas ruas para garantir a ordem e a segurança são os serviços extras em períodos de uma maior presença da força institucional nas ruas está descartada, o que é motivo de preocupação para a sociedade.

O Comando Geral da Policia Militar não se posicionou publicamente diante do fato, principalmente que a determinação vem de cima para baixo, e que cabe a ela simplesmente cumprir.

Blog do Aldir Dantas

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