Canindé Barros apresenta projeto real e viável de ciclovias e ciclofaixas (ciclorota) para ciclistas em São Luís
O engenheiro Canindé Barros, ex-secretário de trânsito e transportes de São Luís, um dos responsáveis pela reconfiguração e melhoria do trânsito da capital nos últimos seis anos, bem como da realização da licitação do sistema de transporte público da cidade, destaca projeto de ciclovias e ciclofaixas (ciclorotas) para ciclistas na capital.
As ciclorotas são uma alternativa viável para que o uso de bicicletas apresente cobertura em todo o espaço urbano. O termo está associado ao uso compartilhado de veículos e trânsito, possuindo configuração geométrica e sinalização indicativa de preferência às bicicletas. “Diferente do que temos visto em outros projetos superficiais apresentados para a população, que consistem em alternativas provisórias, o projeto em questão consiste num estudo que visa uma implantação bem estruturada e permanente de ciclovias e ciclofaixas, correlacionadas com outros sistemas de transportes como, por exemplo, os terminais de integração. Além disso, o projeto contempla estudo de impacto social e ambiental nas áreas da cidade onde será implantado, em todas as etapas de execução”, explica Canindé Barros.
O projeto de ciclorota apresentado por Canindé Barros tem como objetivo a implantação de infraestrutura para o ciclista no município de São Luís, considerando a utilização de ciclovias, ciclofaixas, considerando as seguintes estruturas nas seguintes modalidades de vias: isolação física entre ciclistas e veículos, que consiste numa ciclovia; existência de apenas uma faixa pintada, sem separação física, que consiste numa ciclofaixa; a implantação das duas num sistema de vias de uma malha viária urbana forma uma ciclorota.
Canindé mostra que o plano geral do presente projeto de viabilidade de ciclorota apresenta o panorama da situação de São Luís com o sistema viário existente, considerando os principais corredores e áreas de intervenção. Nas áreas demarcadas apresentam-se a Lagoa da Jansen, áreas de manancial e fundo de vale e área de proteção ambiental. Todas estão devidamente sinalizadas com ícones indicadores de terminal, praia e Centro Histórico.
No que diz respeito à estrutura existente no momento, destacam-se a quilometragem do trajeto que soma um total de 20,94 km, bem como a indicação das áreas de existência de vias onde esses trechos estão implantados, como Lagoa da Jansen, Avenida Litorânea, Avenida São Luís Rei de França e Via Expressa.
Canindé afirma que a proposta inicial é implantar mais 12 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas (ciclorota). Canindé Barros faz a apresentação do projeto com os desafios dessa ação, os quais se apresentam em: desenvolver um estudo para a Avenida Jerônimo de Albuquerque, pois há pouco espaço para a implantação; prever e detalhar a implantação de infraestrutura ao longo das ciclovias, como bicicletário, para-ciclos, banheiros etc; estender as ciclovias para fazer a interligação com os terminais de ônibus da Cohama, São Cristovão e Distrito; adaptar o paisagismo e iluminação pública a fim de beneficiar os respectivos usuários de ciclovias.